sexta-feira, 26 de junho de 2009

Nasce uma lenda ou morre um mito?

Polidoro,

Alguns o viam como ícone.
Outros como memórias.
Vários viram ele dançar.
Todos ouvimos.
Gostamos.
Pessoas acreditaram.
Pessoas duvidaram.
As últimas lembranças são desamparadas, solitárias.
Hoje é lembrado com carinho, que não sabia que tinha, de todo o mundo e de todo o coração.

A tristeza cruza o nosso caminho, até por aquilo que nos é distante, mesmo sem saber, não é mesmo? A felicidade simples, pura e plena, vem em ondas e em momentos, em que reconhecemos o nosso valor diante a nós mesmos.

Viva a felicidade e a triteza da vida!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

[Grito!]

Ninguém ouve,
não há reação,
sem estardalhaço,
mudo, interno.


Poderá você me ouvir, Polidoro?

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Dor de quê?

Se acordo, dor de frio.
Se levanto, dor no corpo.
Se estudo, dor de cabeça.
Se exercito, dor de fome.
Se penso, dor de existir.

Se faço, dor da responsabilidade.
Se não faço, dor na consciência.
Se lembro, dor de saudade.
Se não lembro, dor de esquecimento.
Se vou-me, dor de incerteza.
Se fico, dor de inércia.

Se adormeço, recomeço.

E o que lhe dói Polidoro?